Os músculos abdominais incluem o reto abdominal, os oblíquos externos e internos e o transverso (músculo profundo do abdômen). Os músculos abdominais são responsáveis pela flexão, rotação e flexão lateral do tronco.
A “definição” nada mais é que a melhor visibilidade dos tecidos musculares abaixo da pele, comumente vistos em pessoas com baixo percentual de gordura. Não existem evidências suficientes para demonstrar que exercícios localizados levariam a uma redução de gordura localizada no abdômen (Ross e Janssen, 1999). Portanto, não há sentido em treinar apenas os músculos do abdômen para sua “definição”. Logicamente, quando é esse o objetivo, devemos realizar exercícios físicos que causem um grande gasto calórico (exercícios aeróbicos para a perda de gordura) e a hipertrofia muscular (exercícios anaeróbicos para o aumento da massa muscular).
Fazer um treinamento para “perder” e “ganhar” ao mesmo tempo? Sim. É possível. Esse processo requer tempo e cautela, pois quando exagerado o número ou a execução incorreta dos exercícios, corre-se o risco de sofrer algum tipo de lesão temporária (baixa gravidade) na região lombar da coluna, ou pior, tornar-se crônica.
Os músculos abdominais, como qualquer outro músculo, devem receber os estímulos na quantidade e momento certo. Os estímulos variam entre 2 a 5 séries de 6 a 25 repetições. Procure dar pelo menos 48 horas de repouso de um treino para o outro.
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